Oi pessoal!
Hoje venho postar a resenha do livro de Fevereiro do Desafio Literário (leia mais aqui).
O tema do mês foi Biografias, e eu optei pela biografia de Van Gogh, escrita por David Haziot (editora L&PM pocket, 325 páginas, 2010)
RESENHA:
O livro apresenta de uma maneira bastante interessante toda a trajetória deste artista. Ele contextualiza histórica e culturalmente o ambiente no qual Vincent estava inserido, o que é essencial para compreender este personagem tão complexo (mesmo que deixe a leitura cansativa no início do livro).
Além de retratar os fatos da vida de Van Gogh, a biografia descreve as relações que este estabeleceu com seus familiares, colegas e diversas pessoas que cruzaram por ele. Através da descrição destas relações, conhecemos características e peculiaridades de outros ícones que também fazem parte da história da arte.
A história de Van Gogh sempre me intrigou. Sempre o conheci como “o pintor esquizofrênico que cortou a própria orelha”. Porém, conhecer sua trajetória, seu contexto, as situações de dependência e privação permitem uma percepção muito mais ampla e coerente tanto de suas pinturas quanto de seu estado mental. Pelo que pude perceber ele não era esquizofrênico (até hoje seu diagnóstico é discutido) e somente nos últimos anos de sua vida apresentou sintomas de algum transtorno mental mais grave. Sempre foi excêntrico, sem dúvida, e talvez por isso era visto como louco. Devemos lembrar que em sua época ( e não seria assim até hoje? ) qualquer comportamento fora do padrão era visto como loucura. Com isso, a “fama” de louco foi sendo reforçada.
A história de Van Gogh sempre me intrigou. Sempre o conheci como “o pintor esquizofrênico que cortou a própria orelha”. Porém, conhecer sua trajetória, seu contexto, as situações de dependência e privação permitem uma percepção muito mais ampla e coerente tanto de suas pinturas quanto de seu estado mental. Pelo que pude perceber ele não era esquizofrênico (até hoje seu diagnóstico é discutido) e somente nos últimos anos de sua vida apresentou sintomas de algum transtorno mental mais grave. Sempre foi excêntrico, sem dúvida, e talvez por isso era visto como louco. Devemos lembrar que em sua época ( e não seria assim até hoje? ) qualquer comportamento fora do padrão era visto como loucura. Com isso, a “fama” de louco foi sendo reforçada.
Certamente recomendo a leitura.
Ótima não só como aprendizagem da história da arte mas também para reflexão pessoal!
ps: como em janeiro, fiz a foto especialmente para a postagem da resenha do livro.
E já vou começar a ler o livro de março (A Tale of Two Cities - C. Dickens)
Beijos